quarta-feira, 5 de novembro de 2014

Agência de notícias da Autoridade Palestina diz que ataque terrorista foi "acidente de trânsito" e que todas as vítimas eram "colonos e soldados"

Da agência de notícias Wafa (da Autoridade Palestina):

سائق مقدسي يقضي بعد حادث سير أصيب به إسرائيليون في القدس

القدس 5-11-2014 وفا- قضى الشاب المقدسي ابراهيم العكاري من سكان شعفاط وسط القدس المحتلة، برصاص جنود الاحتلال بحي الشيخ جراح وسط مدينة القدس، خلال خروج سيارة المقدسي عن السيطرة واصطدامها بعدد من الجنود والمستوطنين، وقد وصفت حالة ثلاثة جنود بالبليغة.
من جانبها، سارعت شرطة الاحتلال وبعض وسائل الإعلام العبرية إلى الادعاء بأن الحادث 'عمل مدبر وعملية إرهابية' في حين لم تتضح حتى اللحظة ماهيّة الحادث.
Um jovem jerusalemita, Ibrahim al-Akkari, de Shuafat, no centro de Jerusalém, foi morto a tiros por soldados israelenses no bairro de Sheikh Jarrah, quando seu carro saiu do controle e colidiu com um alguns soldados e colonos; o estado de três soldados é descrito como grave. 
Por sua vez, a polícia israelense e alguns meios de comunicação israelenses foram rápidos em afirmar que o incidente foi uma ação terrorista antes de seu esclarecimento.

Isto é o que diz a Wafa, mas testemunhas e o Hamas confirmam que a história é uma farsa.
O Hamas assumiu a autoria do ataque terrorista e chamou al-Akkari de "mártir herói" 
("إن شهيدها البطل إبراهيم العكاري") .  

Testemunhas afirmam que ele atropelou 2 grupos de pessoas em estações de trem e que saiu do carro armado com um pé-de-cabra. 

Um dos policiais que impediram o terrorista relatou:
O terrorista abriu a porta, correu para fora com uma barra de ferro e começou a bater em veículos e civis.

Vídeo do ataque:



A vítima fatal do ataque terrorista é um outro árabe: o policial Jaddan Assad (38), que deixa um filho de 3 anos e uma esposa grávida.

Atualização:
Acaba de falecer Shalom Aharon Baadani, um jovem de 17 anos ferido no mesmo ataque. 
Terroristas árabes da mesma idade de Baadani mortos nos confrontos em Gaza foram classificados como "crianças" pela mesma Autoridade Palestina, pelo Hamas, por ONGs de direitos humanos e pela imprensa. [1] , [2]  

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